Pároco

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Pe. Manuel Naia

O pároco, padre Naia

Fidelidade e serviço são duas palavras que marcam os 50 anos de sacerdócio do padre Manuel Naia. Pároco da Reboleira desde 2003, este sacerdote de 74 anos tem dedicado a sua vida de pastor às comunidades e ao ensino.

Dos 50 anos de sacerdócio, o padre Manuel Augusto Naia da Silva guarda dois ‘segredos’, que o têm conduzido ao longo dos anos, a fidelidade e o serviço: “Tive sempre para mim que para viver em paz com a minha consciência e bem, por um lado tinha de ser fiel àquilo a que me propus – isso é que me apazigua a consciência, me dá paz, serenidade; por outro lado, o contacto com as pessoas, ter a consciência de que estou a servir as pessoas”.

Foi no passado dia 18 de dezembro que este sacerdote celebrou meio século da ordenação sacerdotal. Nascido a 13 de julho de 1941, em Salvaterra de Magos, “num ambiente de Lezíria”, o padre Naia é de uma família cuja origem é Aveiro, mais concretamente Murtosa. “Os meus antepassados, que faziam a safra, chegaram a Salvaterra de Magos de barco, pelo Rio Tejo. Os meus familiares acabaram por se estabelecer em Salvaterra e só mais tarde, na adolescência, fui conhecer a terra dos meus pais”, conta ao Jornal VOZ DA VERDADE. Em casa da família Naia, eram sete irmãos, três rapazes e quatro raparigas. “Eu sou o mais novo e já não era esperado! Vivia-se um ambiente cristão lá em casa, tradicional, simples, em que necessariamente todos nós íamos à igreja – o que não acontecia com as pessoas naturais da terra, que até estranhavam ir aquela gente toda à Missa”. O padre Naia lembra precisamente que Salvaterra de Magos era uma terra “com gente sem hábitos cristãos”. “Eram muitos os murtoseiros que viviam em Salvaterra – e também do outro lado do rio, na Azambuja –, que formavam um ‘bairro’ dentro da própria terra. Quem ia à catequese eram sobretudo aqueles que eram de fora da paróquia, em especial da região de Aveiro. Na altura da catequese, recordo-me de a catequista, a Dona Vitória, ir a casa e eu ter fugido!”, descreve.

Texto e foto por Diogo Paiva Brandão
(Voz da Verdade)
03-01-2016